Por esses dias, avistei um chato de galochas
Sem eira nem beira
Que fazia tudo nas coxas
Lá onde o Judas perdeu as botas
Que não eram galochas como as do chato
Depois de gastar toda sola
E de andar lá pras bandas de onde o vento faz a curva
Ofereceu-me, como assim de presente,
Aquele calçado, usado, surrado
Com aquela catingueira de queijo
Eu agradeci meio acanhado
Porque como se diz
Cavalo dado não se olha o dente
terça-feira, 1 de maio de 2007
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